FEMINISMO EM BUSCA DA LIBERDADE

Não escrevo por mim, escrevo em nome da minha revolução.

Wednesday, November 08, 2006

"De forma avassaladora, eu sempre tive como refens meus próprios textos. Engavetados, presos em mim, ou talvéz, presos no ar. Na forma de expressão, para obter alguma palavra chave em algum texto importantíssimo, eu sempre tive problemas. Eu sempre fui meio surreal - sonhos surreais, próprios desenhos surreais - formas de escritas completas mas vázias ao mesmo tempo. Kenny, um camarada - me perguntou uma vez, ordináriamente, o que significava um logo pré-tela, que eu tinha acabado de fazer - exitei em dizer, mas disse. Expliquei. Na hora, eu me deparei com uma Amanda totalmente decifrável. E eu consegui me expressar plenamente. Eu disse que o desenho era vázio, que as pessoas necessáriamente não precisavam entender, que aquele desenho era só meu, pertencia ao meu mundo, e era somente nesse único mundo que eu tinha liberdade. Então, nisso - ressalto dizer que muitas das coisas que VOCÊS não entendem porque eu escrevo (ou porque eu tento escrever), necessáriamente, não precisam serem compreendidas - mas se quiserem fazer, decifre-as - aos demais; esnobem-as - pois eu não faço questão de ter uma idéia aceita ou compreensível".

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