FEMINISMO EM BUSCA DA LIBERDADE

Não escrevo por mim, escrevo em nome da minha revolução.

Thursday, March 01, 2007


CORRER - DITADURA DE GÊNERO - por Amanda


O feminino é sustentar o porte de alienação condenado pela mídia,e pela super consistência de gênero transgride nas mulheres personalidades coerentes com correntes alojadas em suas mentes. Faça então o entender que os pêlos nas axilas das feministas causam mais horror que um estupro. A drenagem dos meus sentimentos golpeiam a falsa ética e ramifica a línguagem das posturas advertidas por uma sociedade corruptamente inércia e machista. A absorvição uniforme da auto-afirmação sufoca através de várias culturas muitas mulheres. Estas então que derramam o seu sangue para provar que são dignas. Os espelhos e as vozes se tornam latitudes, e o peso da submissão se faz presente em grades de um sexismo erótico e banal. Eles dizem que ser uma mulher é ter um ego feminino explícito. Mas eu digo: ser uma mulher, é desconsiderar todos esses valores criados por constituições machistas, e então, poder ser livre de gênero.

Wednesday, November 08, 2006

Demorei 800 anos para sentir (esse) meu próprio texto - mais 200 para pública-lo, e talvéz, eu demore mais 400 para mudar o conteúdo dele. E então, ficou assim:

Dordela minha; dorminha dela.
Por Amanda Santos


Em (dor) meio de uma folha de papel em que estava escrita toda a história,
encurvava-se estreitamente um caminho à distância, no longe
de toda (dor) paisagem perfeita. (dor)
Era tão verdadeira que cheirava a tinta fresca.
Retomei o lugar da onde (dor) voltava os meus olhos, e logo a vi.
Por todo o momento eu já não escutava mais nada, eu só a observava.
Enquanto sentada a um jardim chorando (dor) aos prantos em baixo de uma
Árvore (dor) que soltava cascas em pedaços, todavia, suspeitei... (dor)
“a primavera deveria ter sido tão curta para aquela bela jovem”.
Eu queria observa-la (dor) a cada gesto naquele momento.
Lentamente ao sol, ela se dirigiu e disse:
"Toma-me toda a vida, pois eu já não tenho mais meus pés"
Ao ouvir aquele (dor) murmuro junto com a frase que me chocava,
tentei por segundos fazer meus ouvidos engolir todas aquelas palavras.
Segui-me em direção a (dor) teus lamentos...*os lamentos da bela jovem.*
Pouco e tão perto que faltava os meus passos para alcançar as minhas mãos
sobre teus ombros, preferi ficar parada ali (dor) aonde eu me encontrava,
e logo (dor) disse “- Menina, algo lhe incomoda?"
Ela se virou, e me apontando o dedo disse...
“ - Você sabe o quanto isso dói? Já se (dor) sentiu tão fraca como eu,
por conseqüências de algo que tu não aceitas e que (dor) é obrigada a
exercer-lhe e ter de suportar ?”
Logo em seguida tentei engolir (dor) todas aquelas palavras novamente.
Abaixei minha cabeça e disse com tom suave.."Se não me abraças morreremos
uma a cada minuto! Mas (dor) se me abraças, tentaremos juntas!”
Então a jovem sofrida estende teus braços para mim.
Algo tão (dor) resolúvel... só nós sabíamos nos entender
por mais que seriam tão poucas palavras que trocadas entre ambas.
Logo em seguida daquele abraço tão forte e verdadeiro
acordei de um leve (dor) pensamento por onde me levou a quase realidade.
Abri meus olhos e me deparei com a (dor) história escritas em minhas mãos.
Um livro escrito por uma jovem que tinha morrido na década passada.
Uma história tão dolorosa... soluçada, como a minha.
Então voltei minha cabeça para baixo e refleti de quanto isso nos incomoda
a séculos, e de quanto isso sempre foi tão sofrido para todas nós.
Que por mais que a bela jovem estivesse (dor) morta, e eu nunca teria a conhecido....
Eu fiz das lágrimas dela o coral de minhas lágrimas, e das suas palavras
as (dor) mesmas que havia por dentro do meu peito, chamadas: DOR E REVOLTA.
Agarrei toda as páginas (dor) daquela história que me arrepiava a alma.
Levantei-me em rumo ao sol, como a própria tinha feito.
E soletrei úmidas palavras ..."Eu irei me libertar desses escombros". (dor).






(e nisso, talvéz, só os parenteses é o que sufoca).

"De forma avassaladora, eu sempre tive como refens meus próprios textos. Engavetados, presos em mim, ou talvéz, presos no ar. Na forma de expressão, para obter alguma palavra chave em algum texto importantíssimo, eu sempre tive problemas. Eu sempre fui meio surreal - sonhos surreais, próprios desenhos surreais - formas de escritas completas mas vázias ao mesmo tempo. Kenny, um camarada - me perguntou uma vez, ordináriamente, o que significava um logo pré-tela, que eu tinha acabado de fazer - exitei em dizer, mas disse. Expliquei. Na hora, eu me deparei com uma Amanda totalmente decifrável. E eu consegui me expressar plenamente. Eu disse que o desenho era vázio, que as pessoas necessáriamente não precisavam entender, que aquele desenho era só meu, pertencia ao meu mundo, e era somente nesse único mundo que eu tinha liberdade. Então, nisso - ressalto dizer que muitas das coisas que VOCÊS não entendem porque eu escrevo (ou porque eu tento escrever), necessáriamente, não precisam serem compreendidas - mas se quiserem fazer, decifre-as - aos demais; esnobem-as - pois eu não faço questão de ter uma idéia aceita ou compreensível".

Friday, July 07, 2006

"Eu como mulher sempre lutei pelo feminismo, e como feminista eu sempre lutei pela emancipação das mulheres. Falar de emancipação é ter consciência plena sobre uma luta totalmente libertária em pró da causa e contra os valores constituídos e submetidos as mulheres.
Mas existe uma pequena diferença entre ser política e não saber distinguir submissão com liberdade. A vida sexual da mulher é um exemplo disso.
Nós sofremos com a banalização de um erotismo sexista e machista.
Convém ao erostimo retardar os nossos prazeres e assassinar nossos orgasmos com tabus e regras.
Liquidar com a submissão causada pelas ordens religiosas e de superpolítica-patriarca é desconfigurar os valores perante a vida sexual feminina. Digo isso porque o patriarquismo
regula o prazer íntimo da mulher, sem direito opcional para ênfases de uma vida sexual saudável e libertária.
O que muitas mulheres ativas sexualmente não sabem é que elas têm um absurdo poder de classificação contra submissão destas, mas é preciso aprender a usá-lo.
Ela tem uma política feminista sábia, porém existe uma pequena diferença
de emancipação e submissão dos teus próprios prazeres.
Emancipação é saber que o seu órgão sexual é seu. Decadência é não saber de quem ele é.”


Amanda Santos 08/07/06